sábado, 4 de janeiro de 2014

Tendências que vão dominar em 2014

Peter Drucker dizia que a melhor forma de prever o futuro é criá-lo.
Pensamentos megalómanos destes não estão ao alcance de comuns mortais pelo que, se queremos saber alguma coisa sobre o que nos espera no futuro, temos de pesquisar.
Por outro lado, ser criativo é tão difícil que para encontrar caminhos que nos diferenciem a opção mais segura é analisar o que dizem estatísticas e estudos sobre o que são as preferências do público, e como se vão cambiando padrões de consumo de acordo com as mutações nas variáveis do mercado.
São inúmeros os artigos que sintetizam as mega-tendências para o próximo ano. De tudo o que já li, aqui fica uma síntese do que achei mais interessante:

1. Predomínio do marketing com conteúdo
Os consumidores estão viciados em informação.
Numa época em que qualquer marca/produto só vinga se orientada para uma estratégia de excelência, ser bom é apenas o requisito mínimo. O mais relevante são os atributos intangíveis que permitem ao consumidor sentir-se feliz com determinada escolha.
As escolhas baseiam-se em conhecimento e este em informação.
Actualmente as estratégias mais utilizadas em marketing B2B são os social media, os artigos em sites de negócios/notícias, as newsletters, os case studies e os vídeos institucionais.
A utilização destes meios vai tornar-se uma opção cada vez mais determinante na construção de uma reputação positiva junto do público-alvo.
O conteúdo da marca/produto será o elemento de fidelização fundamental.

2. Maior diversidade no marketing através dos social media 
Até há uns anos havia um número limitado de redes sociais e poucas eram as empresas que incluíam este meio nas suas estratégias de marketing. Os social media são hoje inevitabilidades representando um leque infinito de opções para comunicar, para partilhar conteúdos, para fomentar laços de simpatia e de afinidade com os clientes/ consumidores. A utilização destes meios não só permite chegar a um público alargado como também, e acima de tudo, fazer uma segmentação mais fina do tipo de mensagem adequado a cada alvo.

3. O segmento-alvo é o indivíduo
O facto de os meios de comunicação a privilegiar em 2014 não serem de massa exige às empresas um maior esforço na segmentação e posicionamento dos seus produtos. No limite, o mesmo produto poderá ser comunicado a cada consumidor de acordo com o seu perfil.
Campanhas genéricas e categorias generalistas tenderão a perder a eficácia.
4. Predomínio do conteúdo baseado na imagem 
Dada a multiplicidade de mensagens com que os consumidores são bombardeados o desafio à comunicação é criar uma mensagem de grande impacto e fácil apreensão. Não é preciso ser nenhum génio para perceber que nos dias que correm a força das imagens se tornou um fenómeno viral. Fenómenos como a partilha de imagens no Pinterest ou no Tumblr, a utilização generalizada do Instagram ou a propagação de vídeos com um número de visualizações/contactos tantas vezes superior ao dos meios de comunicação tradicionais, são exemplos de como a forma de transmitir mensagens tem de ser adaptada aos novos hábitos sociais.

5. Less is more  
O conceito de "menos é mais" significa que a tendência na comunicação são as mensagens simples, a estética minimalista. A Apple adoptou esta estratégia há uns anos, o que explica, entre outras coisas, porque razão foi eleita a marca do ano.
6. Conteúdos smartphone friendly
Quer isto dizer que todos os sites deverão ter uma versão móvel para poderem ser abertos e explorados a partir de tablet ou telemóvel.

7. Ad retargetting
Confesso que não sei como se traduz isto. O significado é este: as cookies permitem identificar os sites visitados por cada utilizador; sempre que o utilizador saí de um site pode receber anúncios relacionados com as páginas que visitou anteriormente. Com esta ferramenta, as marcas/produtos que eventualmente interessam a uma pessoa (ou pelo menos lhe suscitaram alguma curiosidade) vão continuar a "aparecer-lhe à frente dos olhos". Desta forma influencia-se a presença dessas marcas/produtos na mente do consumidor elevando a probabilidade de escolha.

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