terça-feira, 7 de janeiro de 2014

+++pensamentos positivos+++


Faz parte da mitologia urbana a ideia de que quando pensamos positivo a vida nos corre melhor.
Em boa verdade as pessoas pessimistas são aborrecidas, entediantes, deprimentes. As pessoas optimistas, por outro lado, são joviais, interessantes, divertidas.
Ser pessimista por defeito limita-nos os passos. Ser optimista por definição aumenta as probabilidades de nos estatelarmos no chão.
O ideal é sermos optimistas realistas mas este conceito numa conjuntura como a nossa tem um grau de dificuldade semelhante ao de uma manobra acrobática.
Um estudo publicado por uma investigadora na área da Psicologia da University of North Carolina, Barbara Fredrickson, revelou dados surpreendentes sobre o efeito dos pensamentos negativos sobre o nosso cérebro. A investigadora concluiu que os sentimentos negativos nos "encolhem o cérebro", nos toldam a capacidade de análise, nos submetem e paralisam.
A teoria de Barbara Fredrickson - the broaden-and-built theory - analisa a forma e a função de um conjunto de emoções positivas como a alegria e o amor. A premissa é que estas emoções alargam o repertório pensamento-acção do indivíduo. Como estas emoções nos incitam a pensar, a fazer, a explorar promovem a inovação, a criatividade, a extroversão. Este efeito de "alargar e construir" contribuí para o desenvolvimento dos recursos físicos e intelectuais de cada um.
Como mantemos as good vibes?
O optimistimo exercita-se. Temos de ter em relação aos pensamentos positivos o mesmo tipo de disciplina que temos em relação ao ginásio.
Alegadamente, a meditação ajuda a fomentar esse espírito de positividade. Presumo que seja porque nos relaxa e deixa mais tranquilos, já que o stress e a ansiedade são fonte de negatividade.
Outra das sugestões da investigadora que conduziu o estudo é a escrita. Sem querer estou a enveredar por esta forma de terapia para me manter focada no que é importante, ou pelo menos distraída das coisas que me aborrecem na vida quotidiana. Um outro truque é brincar. Imagino que esta actividade seja mais fácil para os pais de filhos pequenos. Os outros adultos podem dedicar-se a brincadeiras infantis como jogar Candy Blast Saga ou fazer uma luta de almofadas...

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