O marketing é um processo que permite gerar notoriedade em relação a um produto ou ideia, fomentando uma percepção favorável junto de determinado público-alvo.
Uma estratégia de marketing pessoal passa por responder a 3 questões basilares:
1. Qual é o meu produto?
Isto é, qual é a minha maior vantagem competitiva?
É a embalagem - leia-se o aspecto - ou o conteúdo - leia-se o know-how, a capacidade para prestar determinado serviço?
A marca, que corresponde a
todos os sinais distintivos que permitem identificar um produto,
tem de ser consistente com o argumento que mais queremos destacar na nossa pessoa.
Por exemplo, se a nossa maior vantagem competitiva reside na criatividade uma imagem de fato cinzento não promete grande originalidade ou engenho; por outro lado, se a vantagem que queremos enfatizar é o rigor então um look austero é o mais apropriado (será difícil confiar numa pessoa que se apresente despenteada e com chinelos entre os dedos...).
Com dizia o outro "que me perdoem as feias mas beleza é fundamental." No caso do desenvolvimento de uma imagem de marca a beleza não tem a ver com a estética em sentido estrito mas sim com a adequabilidade e com a consistência do nosso aspecto.
Para que a imagem seja credível é fundamental que de facto sejamos peritos, proficientes ou minimamente entendidos no tema ou especialidade em que se enquadra o produto que prometemos.
A vida, tal como as prateleiras de um supermercado, subdivide-se em categorias e se nos queremos posicionar num segmento temos de nos valorizar em relação à concorrência que promete o mesmo benefício.
3. Como posso chegar ao mercado?
Tão importante quanto o conteúdo e a embalagem é dar a conhecer esse pack que oferecemos,
esse conjunto humano de corpo, coração e cérebro,
com uma complexa química emocional e uma singular força sinóptica.
O envio de cv's é uma banalidade. Acresce ainda que com a conjuntura actual o mercado está atolado de pessoas com qualificações equivalentes e experiências profissionais relevantes.
Como nos "vendemos" então?
As redes sociais são um veículo poderoso para revelar o "eu" que somos para lá das habilitações académicas e do background profissional.
Bloggamo-nos, postamo-nos, expomos-nos, revelamo-nos, divulgamo-nos, saímos para o mundo com a certeza de que o potencial de audiência é elástico e com a cautela q.b. para que o receptor que queremos impressionar nos perceba como a pessoa que procura não como mais um presunçoso pateta.
Pois é, eu disse que era fácil... mas não prometi que era simples...
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