quinta-feira, 20 de março de 2014

3 regras básicas do marketing pessoal

Esta coisa do marketing pessoal, do desenvolvimento da tal marca "eu", é tão simples e tão básico que mais parece uma receita instantânea, daquelas que se vendem on-line e prometem resultados milagrosos... Aquelas em que não acreditamos por norma, a não ser que estejamos toldados nos sentidos ou desesperados nos métodos.
O marketing é um processo que permite gerar notoriedade em relação a um produto ou ideia, fomentando uma percepção favorável junto de determinado público-alvo.
Uma estratégia de marketing pessoal passa por responder a 3 questões basilares:
1. Qual é o meu produto?

Isto é, qual é a minha maior vantagem competitiva? 
É a embalagem - leia-se o aspecto - ou o conteúdo - leia-se o know-how, a capacidade para prestar determinado serviço?

2. Qual é a minha marca?

A marca, que corresponde a 
todos os sinais distintivos que permitem identificar um produto
tem de ser consistente com o argumento que mais queremos destacar na nossa pessoa. 
Por exemplo, se a nossa maior vantagem competitiva reside na criatividade uma imagem de fato cinzento não promete grande originalidade ou engenho; por outro lado, se a vantagem que queremos enfatizar é o rigor então um look austero é o mais apropriado (será difícil confiar numa pessoa que se apresente despenteada e com chinelos entre os dedos...).
Com dizia o outro "que me perdoem as feias mas beleza é fundamental." No caso do desenvolvimento de uma imagem de marca a beleza não tem a ver com a estética em sentido estrito mas sim com a adequabilidade e com a consistência do nosso aspecto.
Para que a imagem seja credível é fundamental que de facto sejamos peritos, proficientes ou minimamente entendidos no tema ou especialidade em que se enquadra o produto que prometemos. 
A vida, tal como as prateleiras de um supermercado, subdivide-se em categorias e se nos queremos posicionar num segmento temos de nos valorizar em relação à concorrência que promete o mesmo benefício.
3. Como posso chegar ao mercado?

Tão importante quanto o conteúdo e a embalagem é dar a conhecer esse pack que oferecemos, 
esse conjunto humano de corpo, coração e cérebro, 
com uma complexa química emocional e uma singular força sinóptica.
O envio de cv's é uma banalidade. Acresce ainda que com a conjuntura actual o mercado está atolado de pessoas com qualificações equivalentes e experiências profissionais relevantes. 
Como nos "vendemos" então?
As redes sociais são um veículo poderoso para revelar o "eu" que somos para lá das habilitações académicas e do background profissional

Bloggamo-nos, postamo-nos, expomos-nos, revelamo-nos, divulgamo-nos, saímos para o mundo com a certeza de que o potencial de audiência é elástico e com a cautela q.b. para que o receptor que queremos impressionar nos perceba como a pessoa que procura não como mais um presunçoso pateta.

Pois é, eu disse que era fácil... mas não prometi que era simples...


Sem comentários:

Enviar um comentário