O marketing funciona quando:
Temos um público com um problema
A dificuldade está em, por um lado, identificar esse público, quantificar o alvo; por outro, delimitar o problema, a tal necessidade que um produto pode satisfazer.
Há exemplos óbvios de necessidades que não existiam antes de ser criada a solução (como o da máquina fotográfica para o telemóvel) e de produtos que foram lançados para um mercado mas acabaram por ter mais sucesso noutros segmentos.
Como o comum dos mortais ou dos profissionais de marketing não trabalha no desenvolvimento de produtos absolutamente novos para o mercado, mas antes, com sorte, na gestão de um produto ou marca, a sua grande responsabilidade é apenas a de estar atento às tendências.
Temos uma solução
Apresentada com um preço justo, tão relativo quanto o público alvo: preço acessível a um largo espectro de consumidores se o produto visa um mercado amplo; preço restritivo q.b. se o produto se destina a uma minoria com maior poder de compra.
O preço é apenas a variável que define o posicionamento.
O relevante é que o produto que apresentamos se revele solução eficaz para o problema identificado.
Temos uma exclusividade percebida
Isto é, o produto ou marca é percebido como único, inigualável, ou pelo menos como melhor do que os seus potenciais substitutos ou sucedâneos. Num contexto em que é tão fácil copiar ou plagiar, em que é verosímel que produtos semelhantes sejam "imaginados" por empresas distintas a milhares de quilómetros uma da outra, em que é até provável que um upgrade num produto antigo possa ser apreciado como inovação irreverente, a questão da exclusividade pode ser uma vantagem passageira. Qualquer empresa tem de trabalhar continuamente na manutenção desse mito, desenvolvendo estratégias que convençam o consumidor que não existe no mundo melhor solução para o seu problema.
Simples, verdade?
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